domingo, 2 de maio de 2010


Vida... Que sentido ela tem? Não temos poder nenhum sobre ela. Não podemos decidir quando vai começar muito menos quando vai terminar.
Ouvi falar que “Deus escreve certo por linhas tortas”, mas um dia, um homem muito sábio me disse: “Deus escreve certo por linhas certas, nós somos os que as entortam.”
Parei e comecei a pensar: será que nosso destino já está definido ou será que nós que fazemos por merecê-lo? Se for assim, por que uma pessoa que seguiu sua vida corretamente se vai tão cedo deixando outras pessoas sofrendo com sua ausência? Será que são as pessoas que ficam que estão pagando por algum de seus pecados? Então, por que esses pecados seriam pagos com a vida de outra pessoa? Não seria justo que uma pessoa pagasse com sua vida pelos pecados de outra. Mas então por que não conseguimos explicar o fim da vida? É algo que tem explicação científica, mas não emocional. Como vamos colocar ciência em nosso coração? Como consolar uma pessoa que sofre com uma perda irreparável? Como agüentar a ausência de uma pessoa insubstituível?
Força... Mas de onde tirar essa força? É nessas horas que se precisa dos amigos. Temos que nos conformar e conviver com a fragilidade dos familiares que também sofrem com a ausência da pessoa querida. Será que existe vida após a morte? Será que quando partimos realmente vamos para um lugar melhor? É tão difícil agüentar a dor...
Olhar pra frente e perceber que a vida continua parece impossível. É preciso segurar a tristeza, encarar a vida com a cabeça erguida, guardando pra sempre a lembrança de quem se ama.

Silvinha, descanse em paz...

Nenhum comentário:

Postar um comentário